segunda-feira, 3 de outubro de 2016



                                                       DÉBORA
A Bíblia não fala muito dessa mulher, apenas diz que ela morreu e foi enterrada em Alom-Bacute que em hebraico quer dizer Vale de Lágrimas. (Gênesis 35. 8).
Pelo nome do cemitério entendemos o sofrimento que foi despedir-se daquela que se dedicou por tantos anos a uma menininha que viu aprender a falar, sonhar, casar, amar ...
Ela foi a ama de leite de Rebeca. Deu a ela seu "sangue branco", alimentando-a nos seus peitos. Conviveu com ela desde o nascimento e participou de todas as etapas do seu desenvolvimento. Acompanhou com interesse a gravidez da sua mãe, viu seu desenvolvimento ainda no ventre, convivendo muito de perto durante toda a gestação e, talvez, fazendo planos para uma criancinha que se desenvolvia em outra mulher, mas que seria tão amada como se fosse sua própria filha.
E quando chegou o dia do seu nascimento?! Com certeza foi Débora quem fez o parto, aparando em seus braços a bebezinha Rebeca!
Débora viu seu crescendo, viu seu corpo se desenvolvendo, a puberdade, a primeira menstruação! Que alegria para Débora ser tão próxima da sua “quase” filha!
E no dia do seu casamento? Quando Abraão mandou Eliezer à casa dos seus patrões na Mesopotâmia para buscá-la para casar-se com seu filho Isaque, seu coração deve ter ficado apertado, mas ela foi junto com Rebeca para a Palestina e presenciou o casamento.
Ela deve ter sido muito feliz em ter podido ensinar Rebeca perseverar e orar, pois Rebeca, depois de casada com Isaque, orou durante 20 longos anos para engravidar, pois era estéril.
Ela fez de Rebeca uma mulher crente no Deus de Israel, trabalhadora e generosa. Também ensinou a cozinhar para seu marido (Gênesis 27. 9) e, com certeza, deve ter intercedido junto a Deus para que Deus a ouvisse e o sonho de ser mãe acontecesse. Rebeca engravidou e teve gêmeos.
Débora cuidou dela ate o seu falecimento.
Quando Rebeca foi para o "Vale de Lágrimas", todos devem ter sentido uma grande perda, porque criar e educar uma bebezinha e conviver com ela até a fase adulta, amar como uma mãe, colocá-la nos seus peitos para mamar e ter que ouvi-la chamar uma outra mulher de "mãe", se dedicar e educar uma filha que poderia ser uma filha sua... para ser assim ... é preciso ser realmente uma mulher que tem um excelente espírito, porque "não é a mãe que pari mas que a que cria".

Essa mulher foi realmente uma mulher de Deus!


sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Lidia

Ela era de Tiatira, centro comercial da Ásia Menor (moderna Turquia), ao norte de Filipos. Localizada num fértil vale no qual passava rotas de negócios, a cidade era famosa por seus corantes caríssimos para tecido de cor púrpura.
Lídia tinha um comércio de púrpura, trabalhava na indústria têxtil, com tecidos e artesanatos tintos de púrpura, ou seja, roxo. (Atos 16.14)
Essa tinta era extraída de certos moluscos e era muito apreciada, possuindo grande valor monetário em sua época. Era a cor da moda. Um luxo!
Ela era vendedora de roupas purpúreas, convivia com pessoas ricas. Suas roupas eram usadas como um sinal de riqueza ou de nobreza. Isso indica que ela tinha êxito nos negócios. Seus produtos eram vendidos à pessoas de grandes posses, fazendo dela próspera e bem sucedida em sua profissão.
Não se sabe ao certo se Lídia apenas comercializava a púrpura, isto é, se apenas comprava e vendia, operando no comércio exterior. É possível também que ela fabricasse as peças e tingisse os tecidos. E, pelo fato de Filipos estar em um lugar estratégico para o comércio entre Europa e Ásia, deduz- se que Lídia era uma mulher de alta posição social, respeitada em sua cidade e com posses financeiras.

Minha irma...e bom ser mulher!

Já pensou se Deus tivesse parado a criação depois de fazer Adão?
Você consegue imaginar como o Universo seria chato e sem sabor se Deus não tivesse criado a mulher?
É bom saber que a terra não seria a mesma sem essas pessoas tão incríveis e que é a mais bela das criações de Deus: Nós!!!
Que responsabilidade! Que privilégio!
Então...
Bem-vindas ao mundo das mulheres da Bíblia!
Elas viveram há milhares de anos, mas muitas de suas experiências não são tão diferentes daquelas que nós enfrentamos hoje.
Essas mulheres eram de carne e osso, pessoas reais. Talvez nos identifiquemos com algumas delas! Assim, enquanto formos lendo a respeito de cada uma, analisemos cuidadosamente nossas próprias experiências. Aprendamos mais sobre elas e saibamos como elas reagiram às circunstâncias da vida. Isso poderá nos ajudar a enfrentar nossa situação atual.
São mulheres que ficaram marcadas por sua beleza, impressionaram no campo profissional, atuaram como evangelistas, donas de casa, esposas, mães, avós, sogras, noras, filhas... Deixaram pegadas a serem seguidas!
Qual o nosso lugar nessa lista de mulheres fantásticas?


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